terça-feira, agosto 15, 2006

Caminham todos felizes pela boa nova, a euforia leva-os para a frente. Alguns gargalham pela simples visão da alegria de seus pares. Nada pode contê-los a partir de agora. Até que um rapaz muito tímido, sempre contemplativo, sempre chamado de abobalhado na surdina pergunta com a voz tão insignificante quanto a sua presença: e para onde vamos agora?
Como assim? Somos livres, não precisamos dar satisfações! Todos condenam o pobre, mas não gargalham mais, nem ao menos continuam seu caminho. Já não sabem mais livres de que, ninguém é capaz de responder o que os prendia.
Livraram-se da ilusão. Precisavam agora livrar-se da realidade.
E, no meio da multidão desorientada, uma boneca sem cabeça é pisoteada sem nem ao menos ser notada.

5 comentários:

Anônimo disse...

Estou gostando dessa história escrita a dois. Vamos Rômulo, criatividade como sempre, estou esperando o próximo capítulo...

Felipe disse...

Oi Letícia! Nunca mais tinha te visto por aqui

Anônimo disse...

Estou sempre por aqui, mas tenho medo de fazer comentários q não estão à altura...

Arbº disse...

ah, Letícia, aqui não tem esse negócio de altura, por isso que é diverso.

Felipe disse...

Faço minhas as palavras do amigo