Caminham todos felizes pela boa nova, a euforia leva-os para a frente. Alguns gargalham pela simples visão da alegria de seus pares. Nada pode contê-los a partir de agora. Até que um rapaz muito tímido, sempre contemplativo, sempre chamado de abobalhado na surdina pergunta com a voz tão insignificante quanto a sua presença: e para onde vamos agora?
Como assim? Somos livres, não precisamos dar satisfações! Todos condenam o pobre, mas não gargalham mais, nem ao menos continuam seu caminho. Já não sabem mais livres de que, ninguém é capaz de responder o que os prendia.
Livraram-se da ilusão. Precisavam agora livrar-se da realidade.
E, no meio da multidão desorientada, uma boneca sem cabeça é pisoteada sem nem ao menos ser notada.
Como assim? Somos livres, não precisamos dar satisfações! Todos condenam o pobre, mas não gargalham mais, nem ao menos continuam seu caminho. Já não sabem mais livres de que, ninguém é capaz de responder o que os prendia.
Livraram-se da ilusão. Precisavam agora livrar-se da realidade.
E, no meio da multidão desorientada, uma boneca sem cabeça é pisoteada sem nem ao menos ser notada.
5 comentários:
Estou gostando dessa história escrita a dois. Vamos Rômulo, criatividade como sempre, estou esperando o próximo capítulo...
Oi Letícia! Nunca mais tinha te visto por aqui
Estou sempre por aqui, mas tenho medo de fazer comentários q não estão à altura...
ah, Letícia, aqui não tem esse negócio de altura, por isso que é diverso.
Faço minhas as palavras do amigo
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