quarta-feira, setembro 13, 2006

Mar do Silêncio



Nalma duns bate estrondo,
estrondo de mar.
É aguada caindo,
que parar não pode.

E divide por metades,
por seu lado cada uma vai.

Doutros pára,
fica na quietude.
É chuvisco sereno,
sem tempana amostra.

E divide por metades,
que vão sem anunciar.

Seguem
fluxos,
cada
qual
por
si.

E
quem sabe?
lá na frente,
tropicando,

bate mar, bate paz,
fica tudo misturado...

7 comentários:

Arbº disse...

olhamaré

Felipe disse...

A maré vai e vem
Mas será que volta?

Arbº disse...

e tem porto seguro?

Felipe disse...

Como saber, sem atracar?

Arbº disse...

não dá... e olha a maré, não dá mais pé!

Felipe disse...

Talvez seja melhor deixar me aforgar

Arbº disse...

quiçá sejamos peixes