Marcelo chegou cansado e tomou seu banho bem demorado, coisa que ele vinha pensando durante todo o trajeto do ônibus. Não pôde ler seu livro hoje, não conseguira assento. Tudo bem, afinal, não é sempre que consegue dar férias prá cabeça. Ligou a água para o chimas e foi cortar as unhas. Escolheu uma revista que pensa que não vai querer ler tão cedo para aparar as aparas, e abriu em uma página que chamava atenção, para distraí-lo enquanto fazia sua manicure. Quando terminava a primeira unha da segunda mão (sempre começava pela mão esquerda e ia do polegar ao mínimo de cada mão) tocou a campainha. Estranhou já que não esperava ninguém, mas também não deu ao assunto grandes importâncias. Ao olhar pelo olho mágico as pernas ficaram bambas e o terror tomou conta dele por inteiro: como ficara sabendo de seu paradeiro?
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2 comentários:
boa... ei! poderia dar seqüência àquela história que está em seu momento de mais tensão? eu admito que por enquanto não tenho forças...
ah, nada a ver mas a lê tava de aníver ontem. anteontem.
Talvez. Se me bater alguma luz...
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