A possibilidade de não saber é desfrutada com paixão pelo indivíduo. De modo que, quando realizada, esta possibilidade adquire formas impositivas: os universos paralelos da ignorância multiplicam-se e produzem um grande emaranhado de não saber. Dentro de suas estruturas nascidas desviadas, cria-se uma cultura de natureza totalmente questionável, mas de lógica factual. A moral é senhora nestes terrenos.
A possibilidade de não saber sobrepõe-se a do conhecimento na medida em que, vivenciada, sabe-se única (e é a única coisa que sabe). Ao mesmo tempo, desconhecer é menor, está contido em conhecer. Que coisa contraditária parece essa!
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