segunda-feira, julho 24, 2006
Revolução em mim. O continuísmo estabelecido por ditadura tenta abafar, mas a veia comunicativa anuncia por meios alternativos que é repressão sim, e das brabas. O sangue do corpo - o povo - ferve, a temperatura sobe, mas aparentemente não há um líder com voz audível. A classe intelectual está confinada no cérebro tentando descer e chegar às massas pra informar sobre a situação real, ainda que não haja um consenso nesse sentido. Uma tropa de proteínas de laboratório está coibindo à força qualquer movimento rebelde, lágrimas e soluços. Um olho vê tv no volume máximo porque tem muito barulho na rua. A mão poetisa escreve linhas intermináveis tateando o mundo à sua volta no escuro. Uma árvore cai num lugar remoto da natureza e o coração estremece. É a vida.
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