Após a decepção da partida cancelada, a notícia de última hora de que iria. Pouco tempo depois, tudo ameaçado novamente. A falta de preparativos parecia botar tudo por água abaixo, assim como estava a cidade de Porto Alegre naquele dia. Mas foi abaixo d'água mesmo que a falta de preparativos nos deu mais 2 dias. Sairiamos em 8 horas, tudo muito rápido, correndo, intenso.
Uma noite de pouco sono. Excitação, novidade, ignorância. Na manhã, o desembarque. Caminhar para conhecer. Força e perseverança na andança não planejada. O ar morno do paradouro nos recebeu, mas a curiosidade que a cidade nos proporcionava venceu. E voltamos ao vento.
Num país de carnívoros, fogo por todos os lados, pirotecnia gaudéria encarregando-se de aguçar nosso apetite. A saciedade do corpo não é a da alma. Imagens sendo aprisionadas com avidez e outras fomes, de outras carnes, nos levando para frente.
Novas amizades, por certo efêmeras, mas nem por isto não aproveitadas colocam-se. Novidades, curiosidades do que se conhece apenas pelas percepções de outros. Por fim, o cansaço vence.
Num outro dia, mais amizades, estas prometendo instalar-se, trazem novos ares, novas caras, novas idéias e um novo rumo. Andanças, mais carne, mais álcool. Frio, escuro, encontros, desencontros. Saudosismo do que não se viveu. Hasta mañana.
Consumir, consumar. Andar, conhecer, voltar e beber. As chamas que nunca apagam-se chamam para com elas ficar. Mas nem por isso ficamos. Teimosos, não querendo dar ao tempo um minuto de nosso tempo, preferimos a insônia voluntária. Boas supresas saxônicas. Frio, estupidez, uma triste mas justificada imagem do Brasil. Fome, desejo, repulsa, Led Zeppelin, satisfação, cama.
Tarefas e trabalho. O sentimento de dever e de perseverança é capaz de atiçar o mais relutante fogo. Teimosia reconhecida e diversão. Risos em tantos idiomas. Sexo, carros, frutas, cabras. Sorrisos lindos que não compreenderam que poderiam ser mais felizes em companhia de outros sorrisos. La noche. A escócia porteña. Culturas tão diferentes, desejos tão desencontrados. Impotência, libido desarmada pela inocência. Separação, solidão. O cansaço vence. Será?
No clima de despedida, o sol brinda com a possibilidade de mais sorrisos. Sorrisos que deixam saudade, pois sabe-se que nunca mais serão vistos novamente, a não ser que o destino, que todos sabemos não existir, queira pregar uma peça boa. Estafa e a sensação do que ainda está por vir.
Melancolia tão portenha e tão guaíba. Uma noite separa duas cidades capitais. Gaúchos as descobrem tão semelhantes.
Uma noite de pouco sono. Excitação, novidade, ignorância. Na manhã, o desembarque. Caminhar para conhecer. Força e perseverança na andança não planejada. O ar morno do paradouro nos recebeu, mas a curiosidade que a cidade nos proporcionava venceu. E voltamos ao vento.
Num país de carnívoros, fogo por todos os lados, pirotecnia gaudéria encarregando-se de aguçar nosso apetite. A saciedade do corpo não é a da alma. Imagens sendo aprisionadas com avidez e outras fomes, de outras carnes, nos levando para frente.
Novas amizades, por certo efêmeras, mas nem por isto não aproveitadas colocam-se. Novidades, curiosidades do que se conhece apenas pelas percepções de outros. Por fim, o cansaço vence.
Num outro dia, mais amizades, estas prometendo instalar-se, trazem novos ares, novas caras, novas idéias e um novo rumo. Andanças, mais carne, mais álcool. Frio, escuro, encontros, desencontros. Saudosismo do que não se viveu. Hasta mañana.
Consumir, consumar. Andar, conhecer, voltar e beber. As chamas que nunca apagam-se chamam para com elas ficar. Mas nem por isso ficamos. Teimosos, não querendo dar ao tempo um minuto de nosso tempo, preferimos a insônia voluntária. Boas supresas saxônicas. Frio, estupidez, uma triste mas justificada imagem do Brasil. Fome, desejo, repulsa, Led Zeppelin, satisfação, cama.
Tarefas e trabalho. O sentimento de dever e de perseverança é capaz de atiçar o mais relutante fogo. Teimosia reconhecida e diversão. Risos em tantos idiomas. Sexo, carros, frutas, cabras. Sorrisos lindos que não compreenderam que poderiam ser mais felizes em companhia de outros sorrisos. La noche. A escócia porteña. Culturas tão diferentes, desejos tão desencontrados. Impotência, libido desarmada pela inocência. Separação, solidão. O cansaço vence. Será?
No clima de despedida, o sol brinda com a possibilidade de mais sorrisos. Sorrisos que deixam saudade, pois sabe-se que nunca mais serão vistos novamente, a não ser que o destino, que todos sabemos não existir, queira pregar uma peça boa. Estafa e a sensação do que ainda está por vir.
Melancolia tão portenha e tão guaíba. Uma noite separa duas cidades capitais. Gaúchos as descobrem tão semelhantes.