terça-feira, dezembro 11, 2007

desperdício

a caneta. usava a caneta como ponte entre o ópio e suas veias

buscava a veia artística, em vãos de muitas outras

(é possível que tenha sempre errado

e os rompantes tenham sido apenas de delírio)

azul era o sangue de sua paixão

no limite, pendiam gotas virgens sobre um mundo profano
e branco

apontava a terra, em menções repetidas de semear alguma coisa

Mas era infértil.

2 comentários:

Felipe disse...

O azul é do Grêmio?
Ou da tinta da bic?

Arbº disse...

da bic hehe