Não foi coragem o que levou Fulano a ir-lhe aos beiços. Foi muito mais o sentimento de um animal acuado. Nunca fora valente. Sempre preferiu a apatia para tratar de seus problemas. Esse era seu problema.
Por sua vez, Tadeu não esperava por aquilo. Com o tempo, já tinha aprendido a manha de Fulano. Este nunca reclamava das meninas que lhe mandava. Sua voz no telefone parecia pedir desculpas. Freqüentemente, mandava as meninas cobrar além do acordado. E Fulano pagava. Perguntava se o preço não era outro, mas sempre aceitava o preço dado. Pagava e ligava de novo. Quando Tadeu pediu para Fulano guardar um pacote em sua casa, Fulano tentou desconversar, disse que não sabia, mas o primeiro conversou-lhe o suficiente para que aceita-se. Sabia como convencer um bunda mole.
Mas um dia, Fulano chamou pela Vanessa. Adorava a Vanessa e só não pedia sempre por ela por vergonha de pagar sempre pela mesma mulher. Suas pernas estavam maiores do que nunca! Os cabelos pretos bons de puxar. Mas não estava muito falante. Parecia distante, mas fulano nunca foi de fazer perguntas.
Quando Vanessa já estava fumando seu cigarro, uma batida na porta. Fulano ficou decididamente nervoso, já que não costumava ter ninguém à porta àquela hora. Não costumava ter ninguém que não esperasse batendo na porta. Não tinha amizades e nem visitas. Era sempre o entregador, alguma encomenda, ou uma menina.
Era Tadeu, visivelmente alterado. Cheirava a álcool, mas parecia lúcido e transtornado. Seus olhos não paravam em ponto algum, prestava atenção em tudo ao mesmo tempo. Nem deu bola para Fulano e foi direto em direção à Vanessa. Chamou-a de puta e deu-lhe de mão aberta. Ela caiu sobre os joelhos, chorando, com a blusa meio aberta, sem sua saia. Fulano disse para Tadeu acalmar-se, para sentar, e Tadeu soltou os cachorros em Fulano. Mauriçola de merda. Fica na tua que não sobra prá ti. A moça levantou-se e fez menção em ir para o quarto quando levou um soco. Ela não emitiu um som sequer. Mas Fulano, que estava apavorado, acuado no canto da sala, foi para cima de Tadeu e arrebentou-lhe a cara com um soco, deixando o malandro, que era acostumado com as brigas da rua, estirado no chão.
Com a Vanessa ninguém mexia.
Por sua vez, Tadeu não esperava por aquilo. Com o tempo, já tinha aprendido a manha de Fulano. Este nunca reclamava das meninas que lhe mandava. Sua voz no telefone parecia pedir desculpas. Freqüentemente, mandava as meninas cobrar além do acordado. E Fulano pagava. Perguntava se o preço não era outro, mas sempre aceitava o preço dado. Pagava e ligava de novo. Quando Tadeu pediu para Fulano guardar um pacote em sua casa, Fulano tentou desconversar, disse que não sabia, mas o primeiro conversou-lhe o suficiente para que aceita-se. Sabia como convencer um bunda mole.
Mas um dia, Fulano chamou pela Vanessa. Adorava a Vanessa e só não pedia sempre por ela por vergonha de pagar sempre pela mesma mulher. Suas pernas estavam maiores do que nunca! Os cabelos pretos bons de puxar. Mas não estava muito falante. Parecia distante, mas fulano nunca foi de fazer perguntas.
Quando Vanessa já estava fumando seu cigarro, uma batida na porta. Fulano ficou decididamente nervoso, já que não costumava ter ninguém à porta àquela hora. Não costumava ter ninguém que não esperasse batendo na porta. Não tinha amizades e nem visitas. Era sempre o entregador, alguma encomenda, ou uma menina.
Era Tadeu, visivelmente alterado. Cheirava a álcool, mas parecia lúcido e transtornado. Seus olhos não paravam em ponto algum, prestava atenção em tudo ao mesmo tempo. Nem deu bola para Fulano e foi direto em direção à Vanessa. Chamou-a de puta e deu-lhe de mão aberta. Ela caiu sobre os joelhos, chorando, com a blusa meio aberta, sem sua saia. Fulano disse para Tadeu acalmar-se, para sentar, e Tadeu soltou os cachorros em Fulano. Mauriçola de merda. Fica na tua que não sobra prá ti. A moça levantou-se e fez menção em ir para o quarto quando levou um soco. Ela não emitiu um som sequer. Mas Fulano, que estava apavorado, acuado no canto da sala, foi para cima de Tadeu e arrebentou-lhe a cara com um soco, deixando o malandro, que era acostumado com as brigas da rua, estirado no chão.
Com a Vanessa ninguém mexia.
2 comentários:
esse tal de fulano hein...
e esse nome, tenho lembranças dele...
chegaste a ver q o post abaixo foi pro senhor, sim?
ah, li o mail do parafernália só na volta das férias, qdo abri aqui no banco, por isso não fiquei sabendo :( abraço
Notei sim! Valeu e abraço
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