Ponho de lado a razão que,
em alto e bom som,
me fizeste esquecer.
Sigo pontos,
pontos de fuga assinalados
que atingem em cheio dois olhos.
Raros momentos,
uma dupla
acompanhando atenta toda a ação,
esperando algo acontecer.
Em um trago largo,
num único gole sorvo toda,
e o que sobra é um gosto amargo
que não me deixa dormir.
Escolho não responder,
crescer está fora de meus planos.
Sentada a minha frente pergunta calada e dou risada.
Passo a frente e receio que o passado me condene.
Um velho perguntou e deixei no ar,
por pouco não me perco.
Num instante de desleixo
põe-se tudo por água abaixo.
O amargo não vai embora
e não encontro razão para acordar.
terça-feira, maio 01, 2007
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3 comentários:
deixar a razão de lado tem suas conseqüências... como somos contraditórios!
Demorei prá entender a tua colocação, até porque não fiquei matutando o assunto. Mas voltando aqui, que me dei conta da contradição. Não se deixa de lado a razão sem racionalização...
Se não era isto, foi o que me ocorreu... abraço
sim
tenho pensado em uns quinhentos posts por dia, mas ando meio sem tempo. tomara que lembre de alguns quando tempo houver.
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